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Empreendedorismo

“Que beleza conhecer o desencanto e ver tudo mais claro no escuro”

6 meses atrás - por:

Estava escutando essa música do Tim Maia e achei o título muito apropriado para o tema de hoje! Quem sabe através de uma abordagem diferente você não diga: “Abra a porta, e vai entrando…felicidade vai brilhar no mundo” Rsrs 🙂

Trabalhar com a economia criativa e principalmente com uma palestra que traz no título palavras como: transformação, princesa e desencanto faz com que mesmo quem nunca tenha a assistido,  envie notícias para contribuir com o tema.

 

‘Cinderela’: ela não o quer, ele é um obsessivo 

A notícia foi postada em 2017 no “El país – Brasil”, falava sobre as mentiras que a Disney conta para não traumatizar as crianças. Aborda o filme da ‘Cinderela’, de 1950, baseado no conto ‘A gata borralheira’, que o francês Charles Perrault escreveu em 1967 para trazer uma nova versão para história.

Onde está a mentira? 

No conto de Perrault, o príncipe fica com Cinderela (aqui chamada Aschenputtel) depois de muita insistência e ela o aceita sem muita vontade. Ele a persegue em três ocasiões diferentes, mas ela se esconde graças a seus poderes mágicos. Na terceira, o príncipe obsessivo não está disposto a deixá-la escapar, então cobre as escadarias do palácio com breu para que os sapatos de sua perseguida fiquem grudados. Finalmente, Aschenputtel se casa com o príncipe porque se dá conta de que não vai conseguir se livrar dele. 

A versão da Disney

Muito diferente do que contou a Disney: príncipe bonito e rico se casa com donzela bonita e pobre porque os dois se apaixonam, literalmente, sem proferir uma palavra. Quando vi isso logo pensei: realidade cada vez mais “desencanada”. Para mim essa palavra é positiva e autêntica, pois somente através dela pode existir um movimento. Que versão você quer contar da sua história?

Perfeição ao invés de transformação?

Temos livre arbítrio para escrever nossa história a cada dia. Tem pessoas que querem viver uma vida que não é real. Parece que todo mundo vê isso, menos elas. Assim como o príncipe obsessivo da Cinderela, essas pessoas também estão doentes. E a versão do príncipe nada “encantado” é um personagem bem real, atual e conhecido. 

E como “re” conquistar o encanto? 

Na verdade, o encanto tem que ser pelo real. Não por projetos ou vidas que são fantasias e geram consumo de objetos e tempo das pessoas! Como já dizia Tim Maia: “Que beleza é saber seu nome, sua origem, seu passado e  seu futuro. Que beleza é conhecer o desencanto, e ver tudo bem mais claro no escuro!” 

Que tal aproveitar que o “carnaval” acabou e tirar a máscara? Ainda dá tempo de fazer um ano bem encantado, imperfeito com certeza, mas com a “sua cara” nele! 

Por:
Flint Consultoria
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